segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O fogão solar nas escolas

O Prêmio Jovem Cientista (PJC) é hoje um dos meios responsáveis por revelar grandes talentos da pesquisa brasileira. Estudantes do Ensino Médio de todo o país podem enviar os seus projetos e participar, bastando para isso desenvolver, com a ajuda de um professor, uma pesquisa sobre os temas apresentados pelo PJC. Mas isso não é nenhuma novidade.


 
Foto: Neiva Mello/Divulgação

Na XXII edição, realizada em 2006, o estudante potiguar Jarbas Batista Silva Araújo foi um dos ganhadores do prêmio, na categoria Ensino Médio. O projeto, que teve como tema a Gestão Sustentável da Biodiversidade, foi um modelo de fogão solar como alternativa para cozinhar a merenda na escola em que estudava. Mas até aqui, nenhuma novidade.

O que há de novo é o fato de que, devido ao sucesso do projeto, o fogão está sendo implementado em outras escolas e municípios pobres do interior do Ceará. E este é o grande triunfo do PJC: fazer com que um projeto saia do papel e ganhe vida, alcançando a sua finalidade, que é ajudar as pessoas e cuidar do meio ambiente. Mas têm outros pontos importantes que também merecem ser lembrados.

O fogão solar pode ser facilmente implementado em qualquer lugar, desde que possua sol com abundância ou que pelo menos consiga sustentar o cozimento por algumas horas, e o custo de fabricação é mínimo (cerca de R$ 30,00), pois os materiais empregados na sua construção são pouquíssimos: uma caixa de papelão, papel alumínio, um pedaço de metal e outro de vidro.

Segundo o criador do projeto, o Prêmio Jovem Cientista é uma oportunidade para que as pessoas continuem realizando e criando novos projetos e sintam-se valorizadas por contribuírem com o meio ambiente e a com toda a sociedade. E ainda é enfático ao incentivar a todos: “Não percam tempo! (...) Depende de você. Inscreva-se!”.

Fonte: http://migre.me/6aWJL

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