terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A gestão ambiental da Embraed

Como no último domingo foi dia do engenheiro e do arquiteto, nada melhor do que falar de uma construtora. O Ô de Casa escolheu então a Embraed – Empresa Brasileira de Edificações, de Bal. Camboriú, para exemplo de como deve ser o processo construtivo e sustentável de uma obra.


A partir de agosto de 2008, a Embraed deu início à implantação do Projeto de Gerenciamento de Resíduos, onde a mostra toda a sua preocupação em relação ao meio ambiente, desde o projeto até a utilização do imóvel.
Cada tipo de resíduo tem o seu destino certo. Essa é uma postura ética e responsável que a construtora possui e exige dos seus fornecedores, transportadores, receptores e também do poder público, fechando assim uma cadeia de produção ecologicamente sustentável.
A cerâmica, os tijolos e o concreto excedentes são destinados a aterros ou usinas; os restos de madeira são utilizados na queima em olaria; o papelão e o plástico são doados para recicladores; o gesso sobressalente vai para a produção de produtos agrícolas; o ferro, para recicladores; baldes de tinta são utilizados na própria obra.
Além das preocupações acima, a construtora faz uso de materiais ecologicamente corretos, como chapas de maderit, que são produtos de reciclagem de madeiras ou reflorestamento, e a brita leve, produto oriundo da reciclagem da borracha. Também são reciclados os papéis e plásticos que sobejam no escritório.
O processo construtivo é feito de forma artesanal, tornando a construção menos poluente, pois utiliza muitos produtos da própria região onde a obra está sendo executada, diminuindo, assim, a poluição por transportes de longa distância.
A Gestão Ambiental da Embraed é um exemplo a ser seguido por todos e a empresa merece todos os nossos aplausos pela bela iniciativa.

Fonte:

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A moradia ideal

Um projeto brasileiro foi um dos finalistas do concurso mundial Moradia Ideal: colaboração para cidades mais inclusivas e sustentáveis. O objetivo do concurso foi encontrar soluções que proporcionem cidades mais inteligentes e oportunidades econômicas às classes menos abastadas.



O projeto Lixo Zero, Arquitetura Sustentável, Energia Renovável, elaborado pela ONG Verdever, utiliza um sistema de construção que funciona como uma espécie de usina que seca, esteriliza e compacta os resíduos orgânicos e pode ser facilmente implementado em qualquer lugar.
Esse sistema, batizado de Usina Livre, alia o uso da terra crua para as paredes estruturais de taipa, fabrica tijolos na própria obra, reaproveita embalagens pet em paredes, cultiva horta por hidroponia e faz uso de todo resíduo pós-consumo em novos elementos construtivos.
Outras benfeitorias também são realizadas, tais como a instalação de Santuários Ecológicos Sustentáveis para o cultivo de madeiras nobres e fibras orgânicas, tais como o bambu que será utilizado para os esteios e coberturas.
O projeto brasileiro foi apresentado e analisado em um evento que aconteceu em junho deste ano no National Building Museum, em Washington, Estados Unidos, e passou por fases de análise acadêmica e escolha do público.
Esse tipo de concurso é muito importante para fomentar e incentivar a pesquisa de soluções que proporcionem uma melhor qualidade de vida e bem-estar a toda uma população, além de zelar para que o meio-ambiente seja devidamente preservado e respeitado.

Fonte:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Game sobre Cruz e Sousa

Todos os textos publicados aqui no Ô de Casa tiveram como tema a sustentabilidade, que é justamente o assunto do blog. Mas foram sempre em relação à preservação e cuidados com o meio ambiente. No entanto, sustentabilidade não é só isso.


Sustentabilidade é também incentivar, difundir e preservar a cultura e a história de uma determinada região. E uma forma objetiva e direta de preservar essa cultura é incentivar e promover os artistas locais.
Um exemplo disso foi realizado no último dia vinte e três, nas comemorações aos 150 anos de nascimento do poeta catarinense João da Cruz e Sousa. Foi o lançamento de um game demonstrativo, desenvolvido especialmente para a data.
A equipe do projeto Novos Talentos apresentou o jogo no Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis. Para este demogame foram utilizados poemas do escritor. Agora, o objetivo é dar continuidade a uma próxima fase do jogo sobre a vida do poeta.
O projeto, realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) e pelo Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc) tem como objetivo descobrir e apoiar novos talentos de escolas públicas para o setor de jogos e entretenimento digital.
Aí está uma ação voltada ao setor cultural e artístico que incentiva jovens e adolescentes a ingressar em algum ramo da informática, da arte ou em qualquer outro, fomentando, resgatando e divulgando nossa cultura e nossa história às gerações mais novas. E com um formato totalmente inovador e criativo, aproximando o antigo do novo. Isso também é sustentabilidade.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O fogão solar nas escolas

O Prêmio Jovem Cientista (PJC) é hoje um dos meios responsáveis por revelar grandes talentos da pesquisa brasileira. Estudantes do Ensino Médio de todo o país podem enviar os seus projetos e participar, bastando para isso desenvolver, com a ajuda de um professor, uma pesquisa sobre os temas apresentados pelo PJC. Mas isso não é nenhuma novidade.


 
Foto: Neiva Mello/Divulgação

Na XXII edição, realizada em 2006, o estudante potiguar Jarbas Batista Silva Araújo foi um dos ganhadores do prêmio, na categoria Ensino Médio. O projeto, que teve como tema a Gestão Sustentável da Biodiversidade, foi um modelo de fogão solar como alternativa para cozinhar a merenda na escola em que estudava. Mas até aqui, nenhuma novidade.

O que há de novo é o fato de que, devido ao sucesso do projeto, o fogão está sendo implementado em outras escolas e municípios pobres do interior do Ceará. E este é o grande triunfo do PJC: fazer com que um projeto saia do papel e ganhe vida, alcançando a sua finalidade, que é ajudar as pessoas e cuidar do meio ambiente. Mas têm outros pontos importantes que também merecem ser lembrados.

O fogão solar pode ser facilmente implementado em qualquer lugar, desde que possua sol com abundância ou que pelo menos consiga sustentar o cozimento por algumas horas, e o custo de fabricação é mínimo (cerca de R$ 30,00), pois os materiais empregados na sua construção são pouquíssimos: uma caixa de papelão, papel alumínio, um pedaço de metal e outro de vidro.

Segundo o criador do projeto, o Prêmio Jovem Cientista é uma oportunidade para que as pessoas continuem realizando e criando novos projetos e sintam-se valorizadas por contribuírem com o meio ambiente e a com toda a sociedade. E ainda é enfático ao incentivar a todos: “Não percam tempo! (...) Depende de você. Inscreva-se!”.

Fonte: http://migre.me/6aWJL

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O uso indevido de fertilizantes e pesticidas

Há mais ou menos um século, o excesso de nitrogênio e de fósforo no solo e na atmosfera vem aumentando gradativamente. Um dos principais causadores desse excesso é o uso de fertilizantes e pesticidas na agricultura, originando mais uma das ações humanas que ameaçam o planeta.


Isso ocorreu quando o químico alemão Fritz Haber inventou um processo industrial para fixar o nitrogênio na atmosfera para produzir fertilizantes químicos. Hoje, 80 milhões de toneladas de nitrogênio são fixados na atmosfera.
O fósforo também é utilizado como fertilizante, e por isso mesmo é igualmente parte do problema. Cerca de 20 milhões de toneladas de fósforo são extraídas de depósitos de rocha todo ano, sendo que metade desse material acaba nos oceanos – superando em oito vezes a absorção natural.
O excesso de nitrogênio e de fósforo causa a acidificação dos solos e mares, matando espécies vulneráveis ​​e os ecossistemas, fazendo com que estes percam a capacidade de reciclar esses elementos de volta para o ar.
Outro problema que também acompanha esse processo é gerado por outra ação humana criminosa: grande parte desses elementos é lançada em esgotos. Essa quantidade abusiva não é suportada pela natureza, gerando consequências desastrosas aos ecossistemas.
Uma ação que pode ajudar nessa questão é optarmos por alimentos orgânicos e cuidar para que o uso de fertilizantes ou pesticidas diminua e que a prática das queimadas (também responsáveis pelo desequilíbrio ambiental) seja abolida de vez das nossas atitudes.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Redução da camada de ozônio

Este texto, o sexto texto da série “Nove ações que ameaçam o planeta”, trata da destruição camada de ozônio, que é causada, basicamente, pelo uso de produtos químicos presentes em aerossóis, geladeiras e extintores de incêndio.
A camada de ozônio é a responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol que atingem a terra, protegendo os seres vivos dos efeitos prejudiciais dessa radiação solar, tais como câncer de pele, catarata e alergias e sem a qual as plantas não teriam capacidade de realizar a fotossíntese.



Falava-se muito em “buraco na camada de ozônio”, mas o que acorre não é a formação de um buraco. O que acontece é uma rarefação dessa camada, ficando ela cada vez mais fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioletas atinja o planeta.
As atividades humanas são as grandes vilãs dessa questão, principalmente as emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, destacando os clorofluorcarbonos (CFCs). Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio, contribuindo para o processo de rarefação da camada.
A boa notícia é que em 1987, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que visa reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio. A partir dali, houve uma queda de aproximadamente 80% no consumo mundial de CFC. Mas essa medida ainda não é suficiente para proteger a camada.
De acordo com estudos recentes, a falta de ozônio sobre o continente antártico pode ajudar a retardar o derretimento do gelo naquela região, devido a uma coluna atmosférica que absorve menos radiação.
Isso não significa que possamos deixar o assunto de lado. Muito pelo contrário, devemos sim é dar mais atenção ao tema, pois a degradação da camada de ozônio é um dos maiores problemas da atualidade e deve ser discutida sempre no nosso dia a dia.

Fonte:


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Acidificação dos oceanos

Este é o quinto texto da série “Ações humanas que ameaçam o planeta” que está sendo desenvolvida aqui no blog. A ideia é despertar o interesse dos leitores a respeito de cada tema tratado e fazer com que pensem nas consequências que nossas atitudes podem acarretar ao planeta, muitas delas irreparáveis.



O tema de hoje é a acidificação dos oceanos a qual é causada pela alta concentração de carbono lançada na atmosfera. Esse processo ocorre quando o CO2 se dissolve na água do mar, formando o ácido carbônico, que faz com que a água fique mais corrosiva.
O CO2 quando absorvido pelos oceanos reduz o pH da água, provocando uma série de alterações químicas, afetando vários processos biológicos como a fotossíntese, a absorção de nutrientes e o crescimento, a reprodução e a sobrevivência de certas espécies, principalmente organismos como corais, moluscos e conchas.
As emissões de CO2 na atmosfera decorrentes das queimadas, da produção de cimento, da devastação florestal entre outras atividades humanas provocam o efeito estufa, fazendo com que os oceanos fiquem cada vez mais ácidos.
Os oceanos, por sua vez, absorvem um terço dessas emissões, por isso devemos ter consciência de que não podemos mais deixar com que derrubem as nossas florestas e que as pessoas responsáveis por suas indústrias tomem providências em relação às emissões de gases poluentes na atmosfera.
Nosso planeta não merece ser tratado como está sendo. Vamos cuidar de nossas atitudes e ser um bom exemplo aos outros. Vamos cuidar melhor do nosso presente para garantir um futuro melhor para as próximas gerações. Vamos respeitar as nossas florestas, o nosso ar, os nossos mares e rios. Enfim, mais respeito a nós mesmos.

Fonte: