A poluição química é uma das ameaças mais nocivas e indesejáveis ao nosso planeta e está relacionada com despejos industriais em córregos, rios e mares. Essas substâncias despejadas de forma criminosa não sofrem decomposição, ou decompõem-se muito lentamente, acarretando sérios riscos à nossa saúde e à de nosso planeta. Seus efeitos podem levar muito tempo para serem sentidos.
Existem dois tipos de poluentes químicos: os biodegradáveis e os persistentes. Os primeiros são aqueles que são decompostos pela ação das bactérias, como detergentes, fertilizantes, petróleo entre outros. Já os persistentes são aqueles que perduram por mais tempo no meio ambiente e nos organismos vivos, podendo causar graves problemas, tais como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos.
Todos os anos, milhares de toneladas de compostos orgânicos sintéticos e inorgânicos são produzidos no mundo. Tais compostos são utilizados na produção de plásticos, fibras sintéticas, solventes, pesticidas entre muitos outros. E são justamente os dejetos desses compostos que são lançados criminosamente em nossos mares e rios.
O problema é que muitas dessas substâncias não fazem parte da cadeia alimentar da biota aquática e seus efeitos sobre os organismos aquáticos não são totalmente conhecidos. No homem, através da ingestão de peixes ou da própria água, podem aumentar os riscos de doenças nos rins, no fígado, esterilidade e inúmeros problemas neurológicos ou de natureza fisiológica.
Para controlar a poluição química, precisamos estar conscientes de que cada ação nossa tem uma consequência. Enquanto consumidores, devemos optar por produtos sustentáveis e na hora de descartar algo no meio ambiente, que o façamos de maneira responsável, destinando cada material a um fim ecologicamente correto. Essa é uma ação simples e pode evitar consideravelmente a poluição química e ainda ajuda a preservar a saúde do nosso planeta.
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