segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Por uma propaganda mais verde

O assunto da postagem de hoje está voltado à propaganda. Segundo o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), a partir deste mês de agosto as empresas que utilizarem selos verdes para a divulgação dos seus produtos apenas como estratégia de marketing deverão ter atenção redobrada quanto aos princípios da sustentabilidade. O Conar definiu que o espaço para o uso do tema deve ser reduzido para evitar a sua banalização e para não confundir os consumidores.

 

As regras informam que os anúncios que citarem o assunto devem conter somente informações ambientais suscetíveis de comprovação e verificação, não podendo ser vagas nem generalizadas, e sim, corretas e concisas. Os anúncios devem conter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços e também os benefícios de tais produtos devem ser significativos e relevantes, justamente para não causar uma falsa impressão ou ludibriar os consumidores.
Segundo o presidente do Conar, Gilberto C. Leifer, “a defesa da sustentabilidade é algo decisivo para o futuro do planeta; precisamos zelar por ela com máximo rigor. Não creio que a publicidade brasileira precise de uma norma mais rígida, pois já é especialmente sensível ao tema, tanto assim que são comparativamente poucos os casos julgados pelo Conselho de Ética envolvendo o assunto. No entanto, temos o dever de exercer o rigor mais elevado num tema tão crítico”.
Mesmo não havendo muitos processos jurídicos nesse sentido, a atitude do Conar é extremamente relevante ao tema. O importante é zelar pelo nosso planeta e conscientizar as pessoas da forma mais transparente e direta possível. O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, defende as medidas: “Mais importante ainda é que se trata de normas que as empresas aderem voluntariamente e que, a partir de casos exemplares, podem se desdobrar em políticas públicas de comunicação sobre sustentabilidade”.
Medidas como estas, desde que sejam seguidas e respeitadas, são de extrema importância para o meio ambiente e para o futuro do nosso planeta e de toda a humanidade.

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